Jacutinga - Moída Grossa

Olá a todos!

Hoje vou falar um pouco do que sei sobre os costumes do chimarrão. O que aprendi foi com meu pai, que aprendeu com o pai dele e assim por diante. Esses costumes podem variar um pouco de um lugar para outro, mas a essência é a mesma. O chimarrão é costumeiramente utilizado para unir as pessoas numa boa roda de conversa, para receber um visitante, e até mesmo, para se tomar sozinho, o que é meu caso, paulistano, morando sem mais ninguém que tome junto comigo o bom mate, o jeito é tomar sozinho mesmo!

A tradição diz que o anfitrião é quem monta o chimarrão, toma a primeira cuia, em sinal de respeito, por ser a mais amarga, pois o chimarrão melhora a cada cuia, até que a erva se exaura. Aí é necessário que se faça um novo chimarrão.

No próximo post falo mais da montagem do chimarrão... agora vamos ao chimarrão de hoje!

Erva da vez:

Jacutinga - Moída Grossa

Produzida: Catanduvas - SC

Textura: Grossa, com pedaços pequenos de folhas ainda visíveis (4~5mm)

Odor: acentuado odor de queimado com fundo de folhas verdes

Cor:

Gosto: Aroma pronunciado de folhas frescas com discreto gosto de queimado ao fundo. Essa é uma erva de sabor mais forte e particular.

Opinião: por ser uma erva de sabor forte, aroma mais tendencioso ao queimado, ela se torna um pouco mais particular e, o interessante é saber se seus convidados estão habituados a tomar um mate mais encorpado como este, se não, é melhor optar por ervas de aroma mais leve. Esta é uma boa erva para se fazer o mate-doce também, pois o açúcar consegue se pronunciar acima do gosto da erva. Vale lembrar, depois de fazer um mate-doce, limpar imediatamente a cuia para não fungar nem estragar.

As fotos: